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Felipe Perazza é Designer Gráfico, especialista em Marketing, formado em Design (Desenho Industrial) pelo Mackenzie. Compartilha aqui no blog do Andarilho o que aprende na teoria e o que aplica na prática. É também o apresentador do Canal da Andarilho no Youtube e no Instagram.

Foto do escritorAndarilho Design

Como lidar com familiares e amigos que te pedem serviços de design gráfico

É muito comum no nosso círculo mais próximo sermos abordados por familiares e amigos que sabem da nossa atuação profissional e nos solicitam serviços com desconto ou até mesmo de graça. O que fazer nesse caso? Dar desconto? Fazer de graça? Recusar? Nesse artigo dou minha opinião sobre isso com base na minha experiência.


Ao contrário do que muitos pensam, familiares e amigos não são um estorvo na vida do designer.


Pelo contrário.


São eles que muito provavelmente serão seus primeiros clientes.


Mas acontece que devido à essa proximidade e liberdade com você, essas pessoas costumam pedir descontos ou até mesmo pedir trabalhos de graça.



Acredito que, se você é um designer em começo de carreira e ainda não tem um portfólio, ou se você pretende começar a trabalhar com design gráfico, não há nada de errado em começar fazendo alguns projetos de graça.


É óbvio que ganhar dinheiro é sempre bom e necessário. Mas você dificilmente vai convencer algum cliente a te contratar se você não tiver um portfólio.

Fazer trabalhos gratuitos aos seus amigos e familiares é uma forma de construir um bom portfólio.


Primeiro tente oferecer o serviço pago, com desconto. Se não for possível, aceite o trabalho assim mesmo e foque em fazer o seu melhor para construir um portfólio rico e convincente.


Se possível, una o útil ao agradável. Crie projetos e artes gráficas para ONGs e instituições de caridade. Esse pessoal está sempre precisando de uma mão na comunicação visual e de quebra você ainda ajuda as pessoas.


Uma vez que você já tem alguns trabalhos para mostrar e te ajudar a vender, é hora de começar a recusar trabalhos gratuitos.


Estabeleça um valor base para os serviços que você oferece e, caso seus amigos/familiares continuem pedindo descontos (e eles vão pedir), você pode reservar uma margem para ajudá-los. Vá de 10% a 20%, mas não mais que isso.


Lembre-se que você precisa do dinheiro. Você investiu tempo e dinheiro para conseguir aprender e se profissionalizar.


Se você continuar muito tempo trabalhando sem receber, não vai demorar para você se desiludir com a profissão. Aprenda a vender e valorizar seus serviços e mãos à obra!

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